sábado, 24 de maio de 2008

Los Aristogatos - Escalas y arpegios




do, mi, sol, do, do sol, mi, do
el solfeo es necesario en música
practicar escalas y arpegios
y se canta desde el pecho
y no por la "nariuz"
al cantar escalas y arpegios
ya veras que con el diario practicar
bien se puede en poco tiempo progresar
do, mi sol, mi, do mi, sol, mi
fa, la do, la do
canta tus escalas y arpegios
do, mi, sol, do

do, mi sol, do, do, sol ,mi, do
do, mi, sol, do, do, sol, mi, do
y aunque fácil no lo sea al comenzar
practicando se consigue dominar
si gran musico deseas ser un dia tu
canta escalas y también arpegios

Los Aristogatos - Todos quieren ser ya Gato Jazz.




Todos quieren ser ya Gato Jazz
porque ellos son de los que más saben sincopar.

Cierto! Todos quieren ya tocar
el felino jazz.
La música suave quedó atrás.
Cómo el vals y el tango!

Si escucha un buen jazz
no ambiciona uno más.
Ritmo sabrosón.

Ya cuadrillas no hay
porque en la actualidad
impera el jazz.

Hay muchos que son
sólo burda imitación
pues sólo saben ruido hacer
sin coordinación.

El jazz se debe improvisar
y sincopar,
para eso sólo sirve
ser un Gato Jazz.

Se escucha el trombón
o un buen saxofón
al improvisar.

No hay quien pueda aguantar
sin ponerse a bailar
o también rascar.

Y todos quieren ser ya Gato Jazz
y poder improvisar el jazz de verdad.
Si tocas jazz un rey serás
por donde vas.
Por eso todos quieren ser ya Gato Jazz.

Si me quieren escuchar
vamos el ritmo a cambiar
en blues que salga desde el corazón.

En otro tono hay que tocar
para que yo logre cantar
y que me ayude en la improvisación.

Los otros gatos llegarán
y un buen lugar escogerán
pues todos quieren escuchar,
de nuestra música gozar.

Todos quieren,
todos quieren,
todos quieren
ya ser Gato Jazz...























































domingo, 11 de maio de 2008

Com 1 - Hanon 9 & 10




Agora os exercícios 9 e 10

Com I - Hanon 7 y 8




Exercícios 7 e 8.

Com I - Hanon 5 y 6




Agora os exercícios 5 e 6.

Com 1 - Hanon 3 y 4




Continuação dos exercícios de Hanon. Agora o 3º e o 4º.

Com 1 - Hanon 1 y 2




Referência para quem está estudando os exercícios de Hanon. Aqui estão os 2 primeiros.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Classificação vocal

Você, provavelmente, já está familiarizado ou, pelo menos, já ouviu falar em termos como: Soprano, Contralto, Tenor e Baixo. São as vozes de uma forma de composição bem conhecida: o coral, cujo nome também, popularmente, representa o grupo de pessoas que executa a tal composição (pode-se chamar, mais corretamente, o grupo de coro).

Mas estas não são as únicas possibilidades de classificação das vozes.

Vamos, em primeiro lugar separar as vozes em agudas, médias e graves.

A voz aguda feminina é o Soprano e a masculina é o Tenor. São as vozes encontradas com maior abundância no Brasil.

A voz média feminina é o Meio-soprano (ou Mezzo-soprano) e a masculina é o Barítono. Também são encontradas no Brasil, mas bem menos em relação às vozes agudas.

A voz grave feminina é o Contralto e a masculina o Baixo. São vozes raras no Brasil. O Baixo ainda encontramos, mas o Contralto verdadeiro é raríssimo e tem partituras interpretadas por Mezzo-sopranos Dramáticos (ver mais abaixo). A maioria dos coros tem de valer-se de Barítonos para cantar a linha dos Baixos dos corais. Por outro lado, a Rússia é um exemplo de abundância em vozes médias e graves, notório em seus coros, por outro lado são escassas as vozes ligeiras (sobre as quais falaremos mais abaixo).

Faço aqui um parêntese para um esclarecimento vital. Todos nós já nascemos com um tipo de voz. Nossa voz é o resultado de várias características físicas que herdamos de nossos pais. Por isso, é impossível um Tenor "desenvolver" uma voz de Barítono. Vai, sim, desenvolver sérios problemas vocais se tentar. Deus fez você com esta voz. É um presente dEle a você. Não "fabrique" uma voz que não é a sua. Vai estragar sua voz. E esta, nesta vida, é uma só.

Agora atente para a subdivisão das vozes (veja também a tabela):

Vozes femininas:

  • O Soprano Ligeiro: é o chamado 1º Soprano, que tem por característica uma voz de volume menor, mas que alcança notas muito agudas, além de ter facilidade para cantar notas com ritmo rápido (volaturas). Referências: canto lírico: Joan Sutherland(*), Kathleen Battle(*), Sumi Jo(*); popular: Gal Costa.

  • O Soprano Lírico-Ligeiro: Também chamado de Lírico Spinto, é um pouco mais encorpado que o ligeiro puro, também tem facilidade pra agudos e volaturas. Referências: canto lírico: Renata Tebaldi(*), Victoria de Los Angeles(*).

  • O Soprano Lírico: de voz mais cheia, também possui maior volume. É também chamada de 2ºSoprano. Referências: canto lírico: Kiri Te Kanawa(*), Mirella Freni(*), Renata Scotto(*) ; popular: Elis Regina.

  • O Soprano Dramático: raro e de sonoridade peculiar, é o soprano mais grave. Normalmente tem grande extensão e desenvolve grande volume. Referências: canto lírico: Jessie Norman(*) (polêmica classificação, pois alguns a consideram Mezzo-soprano Lírico).

  • O Mezzo-soprano Lírico: é também chamado em alguns lugares de Mezzo-soprano Ligeiro, pois apesar do timbre grave, assim como o Soprano Ligeiro, tem boa agilidade para volaturas (venho ressaltar que alguns classificam distintamente o Mezzo lírico do ligeiro). Referências: canto lírico: Tereza Berganza(*); popular: Simone.

  • O Mezzo-soprano Dramático: de grande extensão, timbre escuro e bem grave, muitas vezes canta também partituras de Contralto solo, o que pode ocorrer com mais freqüência com o abaixamento natural da voz ao passar os anos. Referências: canto lírico: Olga Borodina(*);

  • O Contralto: como já dissemos, é raro no Brasil. Tem timbre muito escuro e, até pela pouca oportunidade de se ouvir, impressionante. Tem poucos papéis em ópera, a maior parte do repertório está na música barroca e nas obras do séc. XX. Referências: canto lírico: Kathleen Ferrier(*).

    Algumas mulheres, devido a problemas hormonais ou disfunções do aparelho fonador, adquirem uma voz atenorada. A extensão destas vozes é bem curta (às vezes, de no máximo uma oitava) dificultando o desenvolvimento no trabalho de técnica vocal.

    É também importante mencionar a corrente moda que supervaloriza a voz grave feminina. A situação, embalada ao som da música comercial, está crítica, causando confusão no referencial das pessoas. Além de classificações erradas (Sopranos classificados como Mezzo-sopranos e, pasmem, como Contraltos), temos uma atitude prejudicial tanto à saúde quanto à estética da voz, com o incentivo de se cantar só na sua região grave e, na maioria das vezes, forçando muito. Seja ela Contralto, Mezzo-soprano ou Soprano, a voz tem uma tessitura grande, e uma composição agradável e de bom senso estético a utiliza como um todo. É ridículo legar à voz feminina, seja ela de que tipo for, uma região ínfima que não passa de poucas notas no grave. Vozes graves também tem agudos bonitos se bem colocados tecnicamente.

    Vozes masculinas:

  • O Contratenor: é atualmente a voz masculina que treina tecnicamente o falsete para cantar como Contralto. Comum em coros mistos e masculinos europeus que interpretam, principalmente, música dos períodos Renascentista (séc. XVI) e Barroco (do séc. XVII à primeira metade do séc. XVIII). Na liturgia católica não havia canto congregacional (até meados do séc. XX). A música era executada por coros masculinos. Por este motivo usavam-se meninos (os famosos sopraninos e contraltinos), os falsetistas e os castratti(***). O uso de coros apenas masculinos perdurou na liturgia após a reforma protestante. A mulher só participava do canto congregacional (todos os fiéis cantando juntos), reintroduzido por Lutero. Referências de Contratenores (falsetistas - cantando como contraltos) no canto lírico: Andreas Scholl(*), David Daniels (**).

  • O Tenor Ligeiro: também conhecido como 1o Tenor é a voz masculina natural mais aguda, também com facilidade para volaturas. Referência: canto lírico: Juan Diego Florez(**), Niccolai Gedda(*), Salvatore Licitra(*); popular: Steve Wonder, João Alexandre (música cristã).

  • O Tenor Lírico-Ligeiro: Também chamado de Lírico Spinto, é um pouco mais encorpado que o ligeiro puro, também tem facilidade pra agudos e volaturas. Referências: canto lírico: Enrico Caruso(*), Franco Corelli(*).

  • O Tenor Lírico: voz mais rica em harmônicos que a anterior, tem o timbre mais cheio. É também chamado de 2o Tenor. Por erro ou, às vezes, por causa do repertório operístico, alguns Tenores Líricos são chamados de Dramáticos. Referências: Canto lírico: Mario Lanza(*), Plácido Domingo(*); popular: Ed Mota.

  • O Tenor Dramático: assim como o Soprano Dramático desenvolve grande volume, e é mais raro no Brasil. É o Tenor mais grave. Quando intérprete de óperas do Romantismo Germânico (R. Wagner, R. Sttraus) é chamado de Heldentenor (diz-se: réldentênor) ou Tenor Heróico. Referências: canto lírico: Lauritz Melchior(*), Wolfgang Windgassen(*).

  • O Barítono Lírico ou Barítono Central: é comum como terceira voz em quartetos masculinos de música cristã. É importante salientar que alguns Tenores Dramáticos e Líricos podem ser classificados como Barítonos, devido a alguma dificuldade na identificação do timbre. O bom professor, com o desenvolver da técnica do aluno, corrige a classificação e redireciona o trabalho. Isto ocorreu com o conhecido Tenor Plácido Domingo (dos "Três Tenores"), classificado como Barítono, a princípio. Referência: Canto lírico: Thomas Hampson (**) ; Popular: Roberto Frejat.

  • O Barítono Dramático: de voz bem grave e volumosa, é também chamado de Baixo Cantante ou Baixo Barítono (de acordo com o repertório operístico). Muitos dos Baixos de quartetos masculinos de música cristã são, na verdade, Barítonos Dramáticos. Referências: Canto lírico: Bryn Terfel(*) e (**); popular: Emílio Santiago, Tim Maia.

  • O Baixo: tem o timbre bem escuro e potente. É raro mas encontra-se no Brasil. Referências: Canto lírico: Gottlob Frick(*); popular: Alvin Chea (Baixo do Take 6).

  • O Baixo Profundo: timbre escuríssimo, voz potente, impressionante, e muito rara no Brasil, é encontrado com maior facilidade em países eslavos (Rússia, Ucrânia, Letônia, etc.) Referência: Canto lírico: Martti Talvela(*).

    Para referências auditivas com vozes treinadas acesse os sites:

    (*) www.epdlp.com/musica.php (site em espanhol, fácil de entender), clique em "cantantes" e selecione os cantores sugeridos neste artigo com:(*) para conhecer seu timbre em uma gravação e um pouco de sua história (o site dá algumas classificações equivocadas no histórico. Siga as informações deste artigo que foram conferidas com bastante cuidado e esmero com professores de confiança).

    (**) www.handelmania.com/21st.htm (site em inglês) clique na foto do cantor sugerido neste artigo com: (**) e ouça uma gravação para conhecer o timbre.

    (***) Os Castratti: eram os homens que eram castrados quando meninos, antes da puberdade, para a preservação da voz aguda de soprano, mezzo-soprano ou contralto (quando mezzo-soprano ou contralto também chamado de contratenor) num corpo maior, conseqüentemente mais potente. Isso se devia ao fato de que não era permitida a participação da mulher nos serviços religiosos (ver parágrafo sobre contratenores), a não ser nos conventos femininos obviamente. Isso aconteceu a princípio por incentivo à uma vida celibatária em monastérios por parte da Igreja Católica (principalmente nos séc. XVI e XVII, e na sua maioria na Itália). Só depois veio a ser feito com intuitos musicais. No séc. XVII se tornaram muito populares também nas Óperas, pois demonstravam grande virtuosismo e técnica. Alguns se tornaram verdadeiras celebridades da época. O último Castratto de que se tem notícia foi Alessandro Moreschi (1858-1922)(*), cantor italiano do qual se tem o único registro fonográfico desse tipo de voz. Apesar da gravação muito antiga (1902) e do cantor estar longe tecnicamente da qualidade dos Castratti famosos, vale a pena conferir a gravação para se ter uma idéia do timbre.

    Um grande abraço. Que Deus abençoe vocês.

    Até a próxima,

  •  

  • Marcio dos Santos

  • Fonte: http://www.irmaos.com/musica/canto2.jsp

  • sexta-feira, 2 de maio de 2008

    Música na igreja - Por C. S. Lewis

     


    Há duas situações musicais nas quais eu creio que a benção está presente. Uma delas acontece quando um sacerdote ou organista, ele próprio uma pessoa, treinada e de gosto refinado, de forma humilde e carinhosa, sacrifica seus próprios anseios – todos esteticamente corretos – e entrega ao povo uma porção mais humilde e simples, crendo que, assim, conseguirá levá-los para mais perto de Deus.
    A outra situação ocorre quando outra pessoa, totalmente ignorante em termos musicais e artísticos, ouve humilde e pacientemente uma obra que é incapaz de apreciar por inteiro, crendo que, de alguma forma, ela glorifica a Deus. Caso não edificar aquele ouvinte inculto, ele assume que a falha deve estar nele, e não no executante.
    Nem o erudito nem o ignorante devem se desviar desse caminho. A música terá sido um canal da graça para ambos; não a música que os agradou, mas aquela que os desagradou. Ambos sacrificaram e ofereceram seus gostos no mais profundo dos sentidos.
    Mas no lado oposto dessas situações, quando o músico se enche de orgulho de suas habilidades ou é contaminado pelo vírus da emulação e olha com desdém para a congregação que não apreciou seu desempenho, ou ainda quando o inculto se fecha em sua ignorância e conservadorismo, olhando, com a hostilidade típica do complexo de inferioridade, para todos aqueles que desejam melhorar seu gosto – aí, então, podemos estar certos de que tudo o que ambos ofereceram não é abençoado, e que o espírito que os motiva não é o Espírito Santo.

    Intenção Musical

    A mim parece muito importante definer cuidadosamente a forma, ou as formas, de música que podem glorificar a Deus. Num certo  sentido, todos os agentes naturais, mesmo os inanimados, glorificam a Deus continuamente, revelando o poder d’Aquele que os criou. Neste sentido nós, como agentes naturais, fazemos o mesmo. Neste nível, nossas más ações, ainda que  demonstrem nossas habilidades e força, podem ser consideradas como glorificação a Deus, assim como nossas boas ações. Uma peça musical excelentemente tocada, como uma ação natural que revela em um alto grau os poderes peculiares dados aos homens, irá sempre glorificar a Deus, qualquer que tenha sido a intenção do músico. Mas esta é uma forma de glorificar que nós compartilhamos com ´as feras e os grandes abismos´, com o ´gelo e a neve´. O que é procurado em nós, como homens, é uma outra forma de glorificar, que depende da intenção. Quão fácil ou quão difícil pode ser para um coral inteiro preservar a intenção durante as discussões e decisões, todas as correções e desapontamentos, toda a rivalidade e ambição, que precedem a apresentação de um grande trabalho, eu ( naturalmente) não sei. Mas é da intenção que tudo depende. Se for bem sucedido, eu acho que os artistas são os mais felizes dos homens: privilegiados como mortais para honrar a Deus como anjos e por alguns poucos preciosos momentos, ver espírito e carne, trabalho e gozo, talento e adoração, o natural e o sobrenatural, todos fundidos numa unidade que deveria ter existido antes da queda.

    Extraído de um ensaio entitulado ‘On Church Music’ (Sobre música na igreja) de C. S. Lewis que pode ser encontrado numa publicação atual chamada ‘Christian Reflections’ publicada por Wm. B. Eerdmans Publishing Co. ISBN: 0802808697.
    Fonte:
    http://www.vineyardmusic.com.br/treinamento-artigos.asp?p=1&idA=130